sexta-feira, 28 de maio de 2021

Pedido de Estudante - Til

Sinopse:

"Berta é uma moça humilde que mora perto da Fazenda das Palmas. Ela ajuda a todos que estão à sua volta e cria um laço forte de amizade com Miguel, Linda e Afonso. Mas a história do seu nascimento esconde mistérios que envolvem muitas pessoas, dentre elas o temível Jão Fera, um capanga da região. Acompanhe esta narrativa e mergulhe no mundo dos clássicos da literatura."


No livro "Til", vemos a história de Berta, que mora em uma cidade pequena, junto a Nhá Tudinha, que a adotou, e seu filho, Miguel, que ama a protagonista. São considerados irmãos de criação. Cotidianamente os dois vão brincar com os amigos Linda e Afonso, porém os pais dos dois não querem que se relacionem com a classe mais baixa de lá.

O livro se divide em duas partes, na primeira a narrativa e na segunda flashbacks, que desvendam os mistérios do passado.

A história toda gira em torno de Berta, Inha, ou Til, como preferir a chamar.

Berta, é delicada, carinhosa e cheia de solidariedade, sempre tentando ajudar todos a sua volta, e tentando descobrir sua origem.

Está se perguntando porque o nome do livro é Til? Simples entender. Berta tenta ensinar algo a Brás, sobrinho do Luis Galvão, rico e pai dos gêmeos Linda e Afonso, que tem distúrbios e é emocionalmente instável, e apenas ela consegue fazer ele a ouvir. E aos poucos o ensina os sons do alfabeto, e aí vem o Til. O Til é o único acento que desperta nele um sentimento bom. Berta percebendo que ele adorou o acento, teve uma “inspiração” e pediu para que ele a chamasse assim.
Fonte: Arena Literária

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Pedido de Estudante - A Moreninha


O romance "A Moreninha" é marco do início dos romances românticos no Brasil. Conta a história de um grupo de estudantes de Medicina que vai passar um fim de semana numa ilha. Um deles, Augusto, se diz capaz de resistir a um relacionamento amoroso, e acaba fazendo uma aposta com Felipe, nesta fica estipulado que se Augusto amasse alguém por mais de quinze dias teria de escrever um romance e confessar seu amor. Na ilha, Augusto passa a se envolver com Carolina, a moreninha, irmã de Felipe, que por coincidência é a mesma garota a quem ele fez um juramento de eterna fidelidade aos treze anos.

Análise

O romance A Moreninha é um clássico da nossa literatura e representa a narrativa romântica com características nacionais. O Romantismo, como grande parte dos movimentos literários, tinha força na Europa. A obra de Joaquim Manuel de Macedo dá os primeiros passos para o Romantismo tipicamente brasileiro.

A obra mostra os costumes e a organização da sociedade que se formava no século XIX no Rio de Janeiro: os estudantes de medicina, os bailes, a tradição da festa de Sant’Ana , o flerte das moças etc. Também está presente a cultura nacional, através da lenda da gruta, em que o choro de uma moça que se apaixonou por um índio e não foi correspondida se transforma na fonte que corre na gruta.

A idealização do amor puro, que nasce na infância e permanece apesar do tempo, é uma das principais características que enquadram a obra como romântica. Além disso, a menção à tradição religiosa (festa de Sant’Ana), o sentimentalismo e caracterização da natureza através da ilha, da gruta e do mar contribuem para montar o cenário do amor romântico entre Augusto e Carolina.

A linguagem da obra é simples, com a presença do popular. O narrador é onisciente, em terceira pessoa. O romance se desenrola em três semanas e meia, em tempo cronológico. A leitura leve, o suspense presente no decorrer do romance e o final feliz fizeram da obra uma referência, que teve repercussão não só na época de sua escrita, como também é lida até hoje.

PERSONAGENS

- Filipe: estudante de medicina, amigo de Augusto. Faz o convite aos colegas para passarem o feriado na casa de sua avó.

- Leopoldo: o mais animado dos amigos de Augusto, também estudante de medicina.

- Fabrício: é prático e um tanto mesquinho quando se trata de relacionamentos. Pede ajuda a Augusto para livrar-se de Joaquina.

- Augusto: é volúvel e inconstante nos relacionamentos amorosos. Apaixona-se facilmente, mas dura pouco, por isso afirma nunca ter amado. Apesar da inconstância, é romântico. Pois não engana as moças, apenas é volúvel.

- Joana: prima de Filipe. Tem dezessete anos, cabelos e olhos negros, é pálida.

- Joaquina: prima de Filipe. Tem dezesseis anos, é loura de olhos azuis e tem faces cor-de-rosa.

- D. Ana: avó de Filipe. Dona da casa na ilha, senhora amável de sessenta anos que nutre um carinho especial pela neta (a Moreninha) que criou após ter ficado órfã.

- Moreninha: irmã de Filipe. Menina de quatorze anos, travessa, engraçada e impertinente.

- D. Violante: uma senhora amiga de D. Ana. Era inconveniente e chateou Augusto com lamentações e assuntos de doenças.
Fonte: Educação Globo

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Pedido de Estudante - Lucíola

Essa semana, postarei obras pedidas a mim, via What's App, pelos estudantes. E hoje iniciaremos com o Livro "Lucíola", de José de Alencar.


O Livro

A obra Lucíola se enquadra nos chamados romances urbanos de Alencar, onde o cotidiano e os costumes de uma sociedade burguesa são relatados. Na literatura desse momento, a figura principal do Romantismo deixa de ser o índio, a natureza, e passa a ser o povo, com suas mazelas e suas virtudes, procurando reafirmar o recente independente país.

O narrador Paulo é também um dos personagens principais. Porém, a obra peculiar de Alencar possui um narrador que não apresenta uma visão crítica em relação aos acontecimentos. Ao decorrer da narração, Paulo parece reviver a emoção dos momentos que teve com Lúcia. A narração feita em primeira pessoa torna-se assim limitada, uma vez que parte sob a perspectiva pessoal de Paulo. Ou seja, não há o distanciamento dos fatos enquanto narrador. Além disso, como estratégia do autor, a história entre Lúcia e Paulo é contada através de uma carta entregue à senhora G.M. para que Paulo não levasse a culpa de publicar o romance e ser mal visto por se envolver com uma cortesã, diante de uma sociedade preconceituosa. Ele também se revela preconceituoso, pois se recusa a contar a sua história.

De outro lado, há Lúcia. A Cortesã é cobiçada pela sua beleza e vive numa sociedade que a julga preconceituosamente, até encontrar Paulo, o único capaz de enxergar além das aparências. Já no primeiro encontro, Lúcia diz que ele a purificou com seu olhar e, a partir das visitas de Paulo, ela se distancia cada vez mais da vida de cortesã e se reaproxima de sua origem, enquanto Maria da Glória. Nessa dualidade de Lúcia, podemos enxergar a dicotomia entre os valores cristãos, de pureza, calma, bondade, e os valores do mundo da libertinagem. A personagem busca a autopiedade e o esquecimento do seu passado, porém não consegue, uma vez que a sociedade não perdoa seus atos. Sendo assim, não existiria alternativa para o desfecho e salvação de Lúcia, a não ser a morte.

PERSONAGENS

Lúcia: cortesã rica que é conhecida por todos como bela e excêntrica. Maria da Glória é seu nome de batismo. Ao decorrer do livro, busca seu autoperdão através do amor que tem com Paulo. Apesar disso, não consegue o perdão diante da sociedade do seu passado de cortesã. Morre no final, grávida.

Paulo: confuso entre o sentimento por Lúcia e os preconceitos que há na sociedade. Ao longo do livro também sofre uma transformação; passa de um homem boêmio a um homem de negócios. Escreve uma carta à senhora G.M. contando sua história com Lúcia.

Sá: amigo de infância de Paulo e ex-amante de Lúcia, ele quem apresenta os dois. Milionário e solteiro, é o típico homem burguês. Dá festas em sua casa e representa o preconceito da sociedade burguesa diante da impossibilidade de haver perdão aos atos de Lúcia.

Cunha: amigo de Paulo e ex-amante de Lúcia. Ela o deixou no dia em que viu sua mulher sozinha, triste.

Couto: foi o primeiro cliente de Lúcia. Responsável por oferecer dinheiro a ela, em troca de favores sexuais, quando Lúcia tinha apenas 14 anos.

Rochinha: na roda de amigos boêmios, é o mais novo, com 17 anos, e o mais inexperiente. Porém, tem uma vida irrigada por bebidas alcoólicas.

Laura: uma das prostitutas que participaram da festa na casa de Sá.

Nina: uma prostituta que se interessou por Paulo, com quem chegou até a marcar um encontro, que não acontece.

Jesuína: Quando Lúcia foi expulsa de casa por seus pais, foi morar com Jesuína. Mais tarde, ela aparece como suposta enfermeira na casa de Lúcia.

Ana: Com 12 anos e irmã mais nova de Lúcia, vai morar com ela no interior. Possui traços muitos semelhantes aos de Lúcia. Quando Lúcia falece, fica sob responsabilidade de Paulo, e no final do livro casa-se.
Fonte: Guia do Estudante

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Indicação - Um Clássico: Orgulho e Preconceito

Hoje trago a indicação referente ao post do dia 10 de maio, de um CLÁSSICO da Literatura e ressalvo que é uma indicação de muito bom gosto!!!! ❤


Além do Livro "Orgulho e Preconceito", deixo a vocês uma resenha dele também:

"Sem reservas, Jane Austen narra minuciosamente os costumes, tradições e preconceitos do início do século XIX, período em que a Inglaterra era conhecida por seu avanço econômico. A autora, por viver nesse período, possui um conhecimento minucioso da sociedade inglesa, o que torna sua obra rica em detalhes e descrições reais de tal sociedade. Aqui, diferentemente dos romances históricos que estamos acostumados a ler, o preconceito é legítimo e palpável. Sem floreios vemos o quanto a sociedade daquela época se vangloriava por sua hierarquia, elemento esse que separava os bem abastados dos mais simples, de forma que o encontro entre as diferentes classes era meneado apenas pelo respeito aos costumes da época, o que demonstra não só o preconceito que perpetuava em tal época, como também, o demasiado orgulho.

O Sr. Darcy, rico, culto e extremamente exigente, é um exemplo perfeito de como o orgulho e o preconceito eram tão comuns em tal época. Criado sob a luz de sua posição social, ele se diferencia com orgulho, ostentando sua estima com suas atitudes e escolhas. Entretanto, saindo de Londres para acompanhar o amigo Sr. Bingley a uma temporada no campo, sua posição, riqueza e títulos são, finalmente, questionados. Seu amigo, ao se envolver com a simples e volumosa família Bennet, o coloca mais próximo da inteligente e bela Elizabeth, por quem ele de início nutre uma antipatia baseada em sua “inferioridade” social.

“Qual delas? – perguntou ele, voltando-se e detendo o olhar em Elizabeth por um instante, até que, encontrando-lhes os olhos, desviou os seus e disse friamente: – É tolerável; mas não tem beleza suficiente para tentar a mim […]”

Elizabeth por outro lado, não possui nenhum sentimento positivo com relação ao Sr. Darcy, para ela, ele é mais um homem orgulhoso que, sustentado em sua riqueza, busca se diferenciar dos outros. Preocupada com a recente aproximação de sua irmã mais velha com o Sr. Bingley, ela se envolve com os novos visitantes, ficando na presença do Sr. Darcy mais do que gostaria. Lizzy não se deixa intimidar pelo ar de superioridade mantido por Darcy o que torna o convívio deles engraçado e bem humorado. Inteligentes, eles nos fazem rir com seus diálogos irônicos, permitindo que possamos conhecer mais sobre a personalidade de ambos.

“- O Senhor pretende me intimidar, Sr. Darcy, aproximando-se com toda esta imponência? Mas não ficarei inibida, embora sua irmã toque tão bem. Possuo uma obstinação que impede a vontade alheia de me amedrontar. Minha coragem sempre é despertada quando tentam me intimidar.”

As idas e vindas do destino fazem com que Elizabeth e Darcy se encontrem constantemente, os aproximando, derrubando barreiras. Logo Darcy se vê apaixonado, contudo, Elizabeth ainda vê nele um forte preconceito e orgulho, o que o distancia dela, independente do sentimento que ele diz ter. Entretanto, quando o amor é forte e real, é possível superar qualquer problema, e para Darcy, a única forma de tê-la é deixar de falar, e mostrar com ações, o quanto a ama.

O amadurecimento dos personagens, os encontros e desencontros, os diálogos engraçados e as leves críticas sociais feitas a época dão a narrativa de Jane Austen um caráter único, envolvente, delicioso. O Sr. Darcy nos mostra a força do amor, tudo isso de uma forma viva e real. Por ele continuamos a ter esperança no amor, nas mudanças que esse sentimento é capaz de fazer.

Mesmo sendo um clássico a trama é atual, abordando o preconceito de uma forma que perdura até hoje. Com boas doses de emoção, divertimento e inteligência, “Orgulho e Preconceito” é uma obra completa e envolvente, que além de descrever a grandiosidade do amor, demonstra com destreza as surpresas que a vida tende a nos reservar."
Fonte: Livros e Fuxicos

quinta-feira, 20 de maio de 2021

Sugestão para uma Indicação - "A Menina que Não Sabia Ler - Volume 2"


O Livro de hoje, não é uma indicação de algum estudante, mas, como a sugestão de ontem, tem Volume 2, hoje eu lhes trago "
A Menina que não Sabia Ler - Volume 2"!

Aqui está uma pequena sinopse, para despertar seu interesse pela leitura e descobrir a continuação da indicação apresentada no post anterior! Aproveitem!

"Um acidente de trem. Uma identidade trocada. Os detalhes poderão mudar o rumo dessa história… Depois de viver presa num mundo obscuro, assustador e sem palavras em ‘A menina que não sabia ler’, a pequena Florence viverá uma nova e misteriosa aventura onde nada é realmente o que aparenta ser e todos podem se tornar inimigos em potencial. Mas onde ela encontrará uma saída? Um aliado? O misterioso médico John Shepherd busca um recomeço para sua vida em um lugar nada promissor – uma ilha que funciona como uma clínica psiquiátrica exclusivamente para mulheres. Nesse antro de segredos e sofrimento, Shepherd tentará esquecer seus pecados devolvendo a humanidade às pacientes. A primeira em quem vai experimentar sua doutrina de cuidados, o ‘tratamento moral’, é uma atraente jovem pálida de cabelos escuros que não se lembra do próprio nome, fala de modo estranho e não consegue saber quando e como chegou àquele lugar. Por que afinal ela desperta tanto a curiosidade do médico? Entre pacientes mais inteligentes que as próprias enfermeiras responsáveis por elas, segredos por todos os lados e figuras assombrosas (e assombradas) percorrendo misteriosamente os corredores da clínica durante a noite, as vidas de Florence e John Shepherd estarão mais ligadas do que podemos imaginar… Arrisque-se e tente achar uma saída no labirinto claustrofóbico criado em ‘A menina que não sabia ler volume 2’."

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Indicação: "A Menina que Não Sabia Ler"


Como sugerido, hoje trago a vocês a primeira indicação, que é da Estudante Nilviany, da 1ª Série C, do Post Interativo de 10 de maio de 2021...
O livro indicado por ela foi "A Menina que Não Sabia Ler", meu desejo é que vocês gostem e continuem postando seus livros prediletos para eles aparecerem aqui no Blog! ❤️
Vou colocar uma pequena sinopse sobre o livro, espero que agradem tanto a vocês quanto agrada a Nilviany! 😊


"O ano é 1891. Nova Inglaterra. Em uma distante e escura mansão, onde nada é o que parece, a pequena Florence é negligenciada pelo seu tutor e tio. Guardada como um brinquedo, a menina passa seus dias perambulando pelos corredores e inventando histórias que conta a si mesma, em uma rotina tediosa e desinteressante. Até que um dia Florence encontra a biblioteca proibida da mansão. E passa a devorar os livros em segredo. Mas existem mistérios naquela casa que jamais deveriam ser revelados. Quem eram seus pais? Por que Florence sonha sempre com uma misteriosa mulher ameaçando Giles, seu irmão caçula? O que esconde a Srta. Taylor? E por que o tio a proibiu de ler? Florence precisa reunir todas as pistas possíveis e encontrar respostas que ajudem a defender seu irmão e preservar sua paixão secreta pelos livros – únicos companheiros e confidentes – antes que alguém descubra quem ousou abrir as portas do mundo literário. Ou será que tudo isso não seria somente delírios de uma jovem com muita imaginação?"


PS: A Nilviany não citou, também não sei se ela conhece, mas amanhã postarei "A Menina que não Sabia Ler - Volume 2", para quem se interessar a saber como é a continuação da história! 👀

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Qual é o seu livro preferido?

Olá, queridos estudantes!!!!

Excepcionalmente hoje, estou postando nessa segunda-feira porque tenho uma pergunta muito importante e tenho muita curiosidade em saber: QUAL LIVRO VOCÊ ME INDICA?

Responda aqui nos comentários e estarei postando as resenhas das indicações de vocês, combinado??? 

Confesso que eu AMO a leitura, no momento estou lendo Virgin River, o livro que inspirou a Série com o mesmo nome na Netflix! 😆

Eu AMEI tanto a Série, que fiquei curiosa em compará-la com o livro e confesso: está superando o que eu assisti (como sempre, a leitura é sempre muito melhor!)

Agora é sua vez, tá? Curiosa em saber a leitura de vocês ou as que vocês têm vontade de ler...

Ah, se possível, deixem seus nomes junto com o comentário, porque se não estão logados no Gmail, eu não consigo ver o nome de quem postou, ok???

Ótima semana e espero a contribuição de vocês, certo?? 😘

Essa imagem me representa muito: #ADoidaDosLivros



sexta-feira, 7 de maio de 2021

Literatura e Matemática - Matemática Divertida e Curiosa




Recreações e curiosidades da matemática que transformam a aridez dos números e a exigência de raciocínio em brincadeira, ao mesmo tempo útil e prazerosa. Malba Tahan consegue um verdadeiro milagre: a junção da ciência com o lúdico, transformando a leitura num agradável passatempo.

Malba Tahan é marcante tanto pra quem ama Matemática quanto pra quem tem aqueles receios. A escrita, um pouco erudita, é diferente de um texto Matemático pesado. Intercalando histórias, citações, problemas e curiosidades, é um daqueles livros que você pode usar pra prender a atenção de um alguém que não estaria interessado em Matemática, mas sempre tem alguma coisa divertida e curiosa pra mostrar.

Como uma colcha de retalhos, Matemática divertida e curiosa reúne em capítulos curtos e linguagem acessível máximas; definições; pequenos ensaios e curiosidades de diversos estudiosos acerca da história da Matemática, de seus protagonistas da ciência e da sua relação com outras áreas do conhecimento e as artes.
Fonte: Skoob

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Literatura e Matemática - O Diabo dos Números


Em "
O Diabo dos Números", um menino de 11 anos, Robert, é constantemente assombrado por pesadelos. Certa noite, inesperadamente, inicia-se uma seqüência de 12 sonhos nos quais o garoto vai conviver com um demônio chamado Teplotaxl, que faz todo o tipo de bruxarias com números. 

De sonho em sonho, Teplotaxl consegue vencer as resistências de Robert e o seduz com contas, cálculos, triângulos, expoentes, etc. O fato de ser um demônio não torna Teplotaxl uma criatura maldosa ou assustadora. O grande vilão dessa história é o medo que os números podem provocar nas pessoas, a aversão à matemática tão comum em tantos alunos. 

Escrito por um grande poeta e pensador alemão contemporâneo, "O Diabo dos Números" combate esse medo usando as letras como arma, isto é, traduzindo o pensamento matemático para uma linguagem acessível ao estudante. Assim, por exemplo, ele ensina Robert a gostar ainda mais dos flocos de neve, uma vez que neles existem relações fabulosas entre a aritmética e a geometria.

Enfim, os diálogos entre Teplotaxl e Robert ensinam este último a conversar sobre números e, de conversa em conversa, o menino descobre que eles são um grande assunto, desses que dão vontade de falar durante horas e horas...
Fonte: UOL Escola



quarta-feira, 5 de maio de 2021

Literatura e Matemática - O Homem que Calculava


O livro "
O Homem que Calculava" foi escrito por Malba Tahan, um professor, educador, pedagogo, matemático e escritor do modernismo brasileiro, publicado pela primeira vez em 1938, sendo este seu livro mais famoso.A obra conta a história de Beremiz Samir, um calculista persa em um ambiente islâmico medieval, Bagdá no século XIII. Beremiz tem um encontro inesperado com um viajante de Samarra, Hank Tade-Maia, e acabam tornando-se parceiros de viagem. Hank descobre o talento de Beremiz com cálculos e fica intrigado e encantado. É ele o narrador das aventuras do calculista. Após algumas provas de suas habilidades, Beremiz fica rapidamente famoso em Bagdá, sendo requisitado tanto por pessoas comuns quanto por nobres.

O objetivo da história é mostrar como a matemática está presente em tudo na nossa vida e, sabendo utilizá-la, podemos tornar nossos problemas simples. O mais interessante nisso é que o autor consegue explicar de maneira fácil e bastante agradável para os leitores como o calculista chegou naquela resposta, acabando ensinando matemática de uma maneira bem diferente no decorrer da obra.

Outro ponto interessante também é a quantidade de informação sobre a cultura islâmica que vemos na história, tendo uma imersão na cultura muito gostosa de se ler. E a combinação disso com a parte da matemática só deixou a história mais interessante.
Este livro é para todos que gostam de novas descobertas (apesar de ser um livro bem antigo), já que é um tipo de história não muito comum. E para todos aqueles que gostam muito ou muito pouco de matemática, já que costumamos sempre pensar quando estamos estudando isso: “para que eu vou usar isso na minha vida?”, então, esse livro tem as respostas...
Fonte: Mad Minds