sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Em qual País a História se passa? - Anna e o Beijo Francês


Sinopse: Anna Oliphant tem grandes planos para seu último ano em Atlanta: sair com sua melhor amiga, Bridgette, e flertar com seus colegas no Midtown Royal 14 multiplex. Então ela não fica muito feliz quando o pai a envia para um internato em Paris. No entanto, as coisas começam a melhorar quando ela conhece Étienne St. Clair, um lindo garoto -que tem namorada.Ele e Anna a se tornam amigos mais próximos e as coisas ficam infinitamente mais complicadas. Anna vai conseguir um beijo francês? Ou algumas coisas não estão destinadas a acontecer?


O estilo da Stephanie Perkins - a autora - é bem diferente dos clichês que estamos acostumados a ver de “garota-gosta-de-garoto-que-gosta-de-garota”. Emociona sem nos fazer chorar e não é nem um pouco um romance daqueles água com açúcar, muito menos meloso.

A autora descreve bem os personagens e os lugares onde a história se passa, mesmo quem nunca tenha visitado Paris se sente mais próximo com a descrição dos locais, mas não de maneira “chata”. Sem pressa e sem enrolar demais a história vai se passando entre as dúvidas, escolhas e atitudes de Anna, o tempo foi perfeito.

A lição que o livro deixa é: se não expressarmos o que sentimos talvez nunca saberemos de fato o que está acontecendo entre todos os envolvidos na história, e em todo o contexto em si. Fazendo-nos perceber que um erro cometido pelo outro pode ser compreendido e perdoado quando é cometido por nós mesmos.
Fonte: A Bookaholic Girl

Em qual País a História se passa? - Amor & Gelato


O romance Amor & Gelato conta a história de Lina, uma garota que acabou de perder a mãe para um câncer no pâncreas. Por isso, Lina embarca para a Itália para realizar o último desejo de sua mãe: conhecer seu pai. Amor & Gelato leva o leitor para Florença, a fim de presenciar o encontro de Lina com o pai. O homem é zelador de um cemitério e memorial da Segunda Guerra Mundial. Todavia, ele não apresenta nenhuma das características que a garota imaginava. Portanto, o verão na Itália começa com um pé esquerdo.

No cemitério, o maior passatempo da garota é correr pelos arredores. Em uma de suas corridas, Lina conhece Ren. Ele é um garoto italiano que, até então, é a melhor parte de sua viagem. Ren namora com uma modelo sueca, tornando-se assim, apenas um bom amigo. O verão de Amor & Gelato tinha tudo para tomar um caminho ruim, mas tudo muda quando Lina recebe o antigo diário de sua mãe. Este está repleto de suas aventuras em Florença, da época em que Lina ainda nem era nascida. Além disso, este diário pode esconder um grande segredo de família.

Para descobrir o segredo, e para se sentir mais próxima de sua mãe, Lina, com a ajuda de seu amigo Ren, decide seguir o exato roteiro que sua mãe fez na época, em Florença. Em busca de respostas, aventura e, claro, gelato! No caminho, os dois encontram diversos pontos turísticos e uma Itália contada com riqueza de detalhes; apresentando a Ponte Vecchio e o Duomo como lugares quase mágicos.

Amor & Gelato nos dá um gostinho do verdadeiro verão europeu. Repleto de muitas aventuras, algumas lágrimas, descobertas e, com certeza, muito amor! Com uma escrita leve, Jenna Evans Welch adiciona uma pitada de mistério neste romance juvenil, o que faz com que a história fique ainda mais interessante e vale, com certeza, a leitura!
Fonte: Meu Catálogo de Livros



quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Em qual País a História se passa? - A Menina que Roubava Livros


A menina que roubava livros é a historia de uma garota de nove anos que roubava livros na Alemanha nazista, além da família esconder um judeu em casa.

A Menina que Roubava Livros é uma obra de ficção do autor australiano Markus Zusak. Lançado em 2005, o livro ficou nas listas de mais vendidos mundo a fora e deu a Zusak prêmios tanto na Austrália como em outros países além do titulo de “fenômeno literário”.

A historia se passa na Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial, mais especificamente no ano de 1939. A protagonista, é uma garotinha de nove anos, Liesel Meminger, que acabou de ser adotada pelo casal Hans e Rosa Hubermann, moradores de Molching, uma cidadezinha fictícia na Alemanha. Liesel passa a ajudar a mãe adotiva nas tarefas de casa, enquanto o pai adotivo a ensina a ler no porão de casa com o auxilio de alguns livros que a menina rouba por aí.

A menina que roubava livros é dividida em dez partes além de um prólogo, em que a protagonista e a narradora são apresentadas. A narradora, no caso, é nada mais nada menos do que a morte, que conta sobre o seu encantamento pela roubadora de livros e como acompanhou a menina ao longo do tempo depois que seu “trabalho” cruzou com a vida da menina. Entre as narrações do enredo há comentários bem particulares da contadora da história, sendo às vezes pensamentos, sendo as vezes uma impressão do momento. Há ainda ilustrações em algumas páginas do livro que representam os desenhos de Liesel.

O conto relata como era a vida de uma família pobre durante a Alemanha nazista, e que mesmo com o dinheiro que os pais adotivos de Liesel recebiam do governo alemão por terem adotado a menina, a família ainda passava por dificuldades.

Liesel ajuda a mãe adotiva, que lava roupas para fora, levando e buscando as roupagens nas casas das clientes da mãe. Nesses momentos que passa sozinha a menina começa a roubar livros e leva-los para a casa onde o pai adotivo a ensina a ler com as palavras dos livros e pintando as paredes do porão da casa.

A menina que rouba livros ainda mescla as descobertas da vida de uma criança com os riscos que a família de Liesel passa para esconder um judeu amigo do senhor Hubermann, dentro da própria casa. Muito da história foi inspirada em momentos vividos pelos pais de Zusak que cresceram na Alemanha durante o nazismo.

Apesar de a narradora da historia ser a morte e de o livro ter como cenário de fundo a Segunda Guerra, a história é contada de forma leve, fazendo com que seja difícil de largar o livro antes do final. As reflexões que a morte faz sobre os seres humanos nos faz pensar sobre a existência humana e sobre as ações cruéis que os homens são capazes de realizar.
Fonte: Meu Catálogo de Livros



sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Semana de Leituras Sugeridas pelo CMSP - O Alienista


Repleta de um tom humorístico e irônico, 
O Alienista de Machado de Assis possui um narrador onisciente.
Narrado em terceira pessoa, o livro revela a dedicação do Doutor Simão que, na verdade, fica obcecado com seus estudos na área de psiquiatria.
Além disso, ele aborda os temas dos interesses políticos, da ambição e do poder na figura de Porfírio. Para atingir seu objetivo, esse personagem acaba por ceder e se juntar ao alienista.
A crítica social e a análise psicológica das personagens revelam a fase realista de Machado de Assis.
O comportamento, as atitudes, os interesses, as relações sociais e o egoísmo humano são colocados em pauta. A loucura e a sanidade apresentam uma linha tênue na visão do autor.
Para alguns, essa obra é considerada um conto, para outros, ela contém a estrutura narrativa e as características de uma novela.

Personagens

Os principais personagens da obra são:

Simão Bacamarte: médico renomado e protagonista da obra.

D. Evarista: viúva e mulher de Simão.

Galvão: vereador da cidade.

Costa: homem considerado louco pelo alienista.

Porfírio: barbeiro da cidade, interessado na carreira política.

João Pina: outro barbeiro da cidade.

Crispim Soares: amigo de Simão e boticário da cidade.

Padre Lopes: Vigário da cidade

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Semana de Leituras Sugeridas pelo CMSP - O Seminarista




O SEMINARISTA, DE BERNARDO GUIMARÃES

Publicado em 1872, O Seminarista é romance de linha pastoril na tradição da escola romântica. O autor recebe influência de Alexandre Herculano. É o “monasticon” brasileiro: romance contra o celibato clerical e a vocação forçada. Apesar das peripécias folhetinescas, tem um marcado substrato de Naturalismo e é, sob vários aspectos, precursor deste movimento, ao basear a caracterização das personagens nos fatores do meio e na constituição psicofisiológica. Bernardo Guimarães fala de Minas Gerais e Goiás, misturando a idealização romântica com elementos tomados da narrativa oral, na base do “contador de causos e de histórias” por ser adjetivosa e convencional, mereceu de Monteiro Lobato, outro “contador de causas”, a critica’que transcrevemos: “Ler Bernardo Guimarães é ir para o mato, para a roça, mas uma roça adjetivada por menina do Sião, onde os prados são amenos, os vergéis floridos, os rios caudalosos, as matas viridentes, os píncaros altíssimos, os sabiás sonoros e as rolinhas meigas. Bernardo falsifica o nosso mato“.

Nesta obra Bernardo Guimarães faz um típico romance de tese, querendo provar o equívoco do celibato religioso, que deforma o homem, e do autoritarismo familiar, que não permite ao jovem seu próprio caminho na vida. A obra trata de diferenças sociais e preceitos morais, bem ao gosto do autor de A Escrava Isaura.

Apesar de sua dimensão melodramática, o romance apresenta uma das mais veementes críticas ao patriarcalismo, em toda a literatura do século XIX.

Enredo

Ambientado no interior de Minas Gerais, O seminarista narra o drama de Eugênio e Margarida, que, na infância, passada no sertão mineiro, estabelecem uma amizade que logo vira paixão. O pai de Eugênio, indiferente aos sentimentos do filho, o obriga a ir para um seminário. Dilacerado entre o amor e a religiosidade, Eugênio segue para o mosteiro.

Embora todo o sofrimento da perda amorosa, o jovem dedica-se à vida espiritual e acaba se ordenando sacerdote. Volta então à aldeia natal para rezar a sua primeira missa. Lá encontra a sua antiga paixão, Margarida, que está à beira da morte. Os dois não resistem ao impulso afetivo e mantêm relações. Em seguida, a heroína morre. Eugênio, ao saber da notícia, pouco antes de iniciar a missa, enlouquece de dor afetiva e moral, tanto pelo desaparecimento da amada quanto pela quebra do voto de castidade.

Eugênio e Margarida são vitimas da arrogância e dos preconceitos de uma época que os faz viver tão tragicamente como Romeu e Julieta.

Fonte: Passei Web

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Semana de Leituras Sugeridas pelo CMSP - Coração Cabeça e Estômago


Lançado no final do século XIX, “Coração, Cabeça e Estômago”, do português Camilo Castelo Branco, pertence ao romantismo, mas chega a sofrer alguma influência do então incipiente realismo literário. Isso traz originalidade à obra e uma parcela de crítica social.

O contexto histórico do livro se dá no momento da segunda revolução industrial. Ocasião em que a sociedade estava perdendo o idealismo da revolução francesa, que trouxera perspectivas de um mundo mais justo. A desilusão acontece em função do avanço dos interesses comerciais que o modo de vida burguês estabelece. “O sonho acaba se perdendo quando a sociedade passa a visar cada vez mais à produção e ao lucro e torna o ser humano quase que objetificado.”

Esse desapontamento é verificado com facilidade na terceira parte do livro: Estômago. Nela, o protagonista da história, Silvestre Silva, encontra a satisfação que até então não percebera quando tentou valorizar, primeiramente, o lado emocional e, na sequência, o cerebral. “O Silvestre cede a esse tipo de vida, se acomoda e aceita essa nova realidade, até que acaba morrendo em consequência dos hábitos alimentares desregrados.”

E possível ver nas relações entre aquela sociedade do final do século XIX e os dias de hoje um possível caminho para as questões dos vestibulares. Nesse sentido, atualmente, “parece que esgotamos aquilo que a experiência emocional humana pode nos trazer em termos de satisfação e que há um colapso das teorias, do racionalismo. Isso tem levado as pessoas a um desenvolvimento ultra narcisista, em que, predominantemente, exploram suas próprias imagens.”

“Coração, Cabeça e Estômago” traz a história de sete mulheres que foram namoradas do protagonista, por meio de anotações deixadas por ele, num recurso de metalinguagem. No enredo, essas narrativas se tornam públicas após a morte de Silvestre, a partir de um amigo e editor que organiza os textos e os transforma em livro.
Fonte: Instituto Claro