A Droga do Amor

A História
Em A Droga do Amor, Magrí, a única garota do grupo, está em Nova Iorque para participar do Campeonato Mundial de Ginástica Olímpica e nem imagina que o clima anda pesado entre seus amigos no Brasil. Miguel, Calú e Crânio estão apaixonados por ela e acabam brigando feio durante uma reunião no forro do vestiário do Colégio Elite, o esconderijo oficial dos Karas.
Sem entender o que estava acontecendo, Chumbinho, o mais novo do grupo, manda um telegrama para Magrí explicando toda aquela situação desagradável. A amizade fala mais alto do que o sonho de ganhar uma medalha, então ela finge uma lesão para voltar ao Brasil imediatamente.
No mesmo voo estava o cientista americano de um conhecido laboratório multinacional. O mundo estava esperançoso pela cura para a praga do século. Esse cientista desembarcaria em São Paulo para realizar os últimos testes do soro experimental que um jornalista criativo apelidou de Droga do Amor. Caso desse certo, aquela droga libertaria realmente o amor da morte.
Tudo começa a dar errado quando ocorre uma confusão no aeroporto após o desembarque. Dona Iolanda, a professora de ginástica de Magrí, é atingida por um tiro e cai inconsciente. O cientista americano é sequestrado e a bolsa que continha a Droga do Amor é roubada. A cura para os amantes ficava cada vez mais distante.
Mesmo com todos os conflitos internos, Os Karas decidem não ficar de braços cruzados e retomam o grupo para solucionar mais um mistério. Havia algo muito maior em jogo.
Conclusões
Quase dez anos depois da primeira aventura dos Karas, Pedro Bandeira escreveu a continuação da história a partir de uma sugestão recebida por carta. O autor não apenas apostou na ideia como dedicou essa obra à leitora que a enviou. Que moral, hein?
O cenário é de crise entre os cinco amigos. Quem é apegado aos personagens principais, também sofrerá junto com eles quando vir aquela sólida amizade desmoronar. E tudo isso por causa de... AMOR!
É muito irônico que um sentimento tão lindo fosse responsável pela maior briga da história dos Karas até aqui, sendo que o grupo já enfrentou tantas batalhas e seguiu firme. Com isso, Pedro Bandeira também mostrou como seus personagens são revestidos de humanidade. Sensível, o autor fez outro gol de placa ao retratar os conflitos do universo jovem, mas sem abrir mão das aventuras que são o ponto alto da série.
A Droga do Amor dialoga um pouco com o primeiro volume da série (A Droga da Obediência). A ideia de “ressuscitar” o vilão, Doutor Q.I, serviu para colocar mais lenha na fogueira. O clima de mistério e tensão permaneceu no mesmo nível das obras anteriores, bem como a ousadia e a inteligência do grupo de jovens investigadores.
Também é notória a mudança de comportamento do detetive Andrade. Antes, ele sempre ficava com um pé atrás e interferia muito nos passos dos Karas. Agora, mesmo ainda demonstrando sua preocupação com a segurança dos garotos, ele já os deixa mais à vontade durante as investigações. Andrade acabou virando mais o “pai” do grupo, do que propriamente um detetive.
Nesse livro, o crime só acontece no Brasil porque os vilões acreditavam que sairiam impunes, subestimando totalmente a polícia brasileira. Nos fazendo pensar a respeito do senso comum de que as coisas aqui não funcionam e de como isso reflete na visão que os outros acabam tendo do nosso país. "Uma terra sem leis?"
Para encerrar, destaca-se outro ponto bem interessante que está presente na nota do autor, portanto, a dica é que fiquem bastante atentos durante a leitura e não ignorem essa parte final. Uma sacada brilhante.
Fonte: Mergulhando na Leitura
Amei,que história incrível!!!
ResponderExcluirAdorei essa história.
ResponderExcluirMuito bom!!!!
ResponderExcluirAmei a história!!!
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