A Mão do Macaco: Muito cuidado com o que você deseja!

A Mão do Macaco, do escritor inglês, William Wymark Jacobs. Um conto pequeno e ao mesmo tempo tão intenso e interessante, que é difícil passar batido.
O texto foi escrito em 1902, simplesmente há 118 anos. Mas não pense que isso o torna chato ou que tem uma escrita complicada, nada disso! O texto é super atual e flui muito bem, até porque, é bem curtinho.

Na história, uma família muito humilde, composta por pai, mãe e um filho jovem adulto, estão em sua casa tranquilos, em uma noite fria, quando um forasteiro chega pedindo abrigo. O homem é um soldado, que um dia fora conhecido da família e, por isso, é prontamente recebido no interior da casa.
Entre muitas conversas meio desconexas e copos de Whisky, o homem conta para a família sobre uma estranha pata de macaco que realiza três desejos de quem a estiver portando. O homem sugere que a mão seja lançada ao fogo, mas o pai da família pede para ficar com ela, o que lhe é atendido sobre o fatídico aviso: “não me responsabilize pelo que possa ocorrer”.
Entre muitas risadas e deboche, a família conversa sobre aquela estranha mão de macaco seca. Contudo, o pai, por brincadeira junto ao seu filho, decide pedir 200 libras. E ao fazer o pedido, instantaneamente ele jura ter sentido a mão se contrair junto a sua. Como nada acontece, a mão é encostada e a família segue sua vida até que, na manhã seguinte, um estranho homem chega até a casa com uma notícia no mínimo estarrecedora.
Obviamente não dá pra contar mais daqui para frente, mas adiantar que é uma espiral de acontecimentos chocantes. Que vão te deixar pensando seriamente se deve pedir alguma coisa quando encontrar a lâmpada do Aladim.
Uma aura de mistério e descrença cerca o conto que, aos poucos vai se revelando como uma narrativa que entrega muito mais do que o que a simples sinopse pode apresentar. E o que mais fascina, é que em sua simplicidade e rapidez, ela consegue criar a atmosfera de estranheza e terror, de modo que ao final da leitura estamos envolvidos e chocados com tudo que se passou.
Além disso, o final do conto nos prega uma peça, fazendo com que terminemos a leitura como se estivéssemos correndo com toda velocidade na direção de uma porta que está se fechando, mas não conseguimos alcançar e ela se fecha um milésimo de segundo antes de chegarmos.
Fonte: Literalmente Uai
Fiquei muito curiosa sobre esse livro
ResponderExcluirEstava lendo e fiquei curioso para saber o final parece interessante
ResponderExcluirQue curioso esse conto. Deu até arrepio.
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